Quem sou eu

Scambio em italiano quer dizer troca. Eu,ou melhor,Martina,estou aqui, junto com minha amiga Pollena para trocar. Uma espécie de permuta de ideias entre duas brasileiras que atualmente vivem na Itália e que fazem deste blog um ponto de encontro.Amigos especiais estao convidados a SCAMBIAR conosco. O que acha Pollena?Nada melhor que:CONVERSAR,COMER e COZINHAR.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Grazie, Martina

Martina, obrigada pelas palavras.
Sei que você está tentando fazer com que eu me sinta melhor.
Concordo com tudo que você vem me falando nos últimos tempos.
Mas como sempre te digo, não podemos deixar de nos indignar frente às injustiças.
É muito simples, simplesmente aceitar tudo.
Não podemos ser somente espectadores, vendo a vida passar.
Quanto ao post anterior, concordo. O importante é, sim, ser feliz.
Mas aí vem o outro “mas”. Faz parte da minha personalidade colocar tudo na balança.
Eu vivo o dia de hoje, mas não posso deixar de pensar no amanhã. Sou assim.
A nossa felicidade futura depende, também, daquilo que fizemos hoje.  
Hoje estou menos feliz do que amanhã. É o que eu espero, como protagonista.
Pollena

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sobre nossa ultima conversa,

senti necessidade em te dizer alguma coisa, mas as palavras nao vinham, as palavras se perdiam.
Hoje tudo parece mais claro.
Hoje e mais facil enxergar.
O que realmente e mais importante?
O que priorizar?
Diante de uma situacao como esta tudo se torna menos importante.
O que ontem para  voce era indispensavel ou impraticavel, hoje pode ser pura bobagem.
Se voce fizer do seu momento atual o fator determinante para julgar sua vida, feliz, plena e bela,pode estar entrando por um beco sem saida.
Talvez sua busca por situacoes totalmente planejadas e assertivas possam se confrontar com o INEVITAVEL......lugar onde tudo pode acontecer e que precisamos aceitar as coisas como sao, pois um confronto seria uma batlaha perdida.
Martina

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Podemos sim.......

Consciente ou incoscientemente podemos viver diversos papeis.
Mas, para mim,o importante e viver uma vida livre, sem questionamentos.
Deus nos presenteou com a  "V I D A".
Cabe a cada um curtir seu presentinho de Deus da melhor maneira possivel.
Que cada ser humano seja livre para definir e projetar seus sonhos e metas da maneira que quiser.
E se os demais nao concordarem ,que ao menos tenham respeito por estas escolhas.

Pollena, por que sera que a vida do outro pode incomodar tanto uma outra pessoa?

Ate quando viver uma vida sob questionamentos e julgamentos dos outros?Que cada um questione sua propria vida e seus proprios atos.
Viver uma vida que nao e a sua nao nos permite ver a verdade do outro nem muito menos sentir o amor e o conforto que os bons relacionamentos costumam transmitir.

E se algum dia voces precisarem ,desejo a voce Pollena, e a meu querido amigo Bras,metade da coragem que mora dentro de mim para que possam realizar seus sonhos e que sejam tao felizes quanto eu.

Tudo vale a pena , ate ser 8 ou 80, pois afinal de contas o importante e ser FELIZ.

Martina

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Verdade, Martina

Foi muto interessante aquele papo que tivemos via msn.
Talvez muitos não percebam, mas vivemos como personagens no teatro que é a nossa vida.
Na verdade, são as diferentes identidades que assumimos no mundo contemporâneo.
No tempo das cavernas, talvez não fosse necessário interpretar tanto. Mas hoje, somos mil em um, como aquelas antigas canetas dez cores. Lembram?
O tubo plástico escondia dentro dele dez tonalidades diferentes de cores. Quando acionávamos, era uma só que saía, conforme a nossa necessidade.
No dia a dia, acredito que não é muito diferente. Uma hora somos azul (trabalho), outra verde (marido, mulher, mãe,...), ou ainda podemos ser amarelo (quando largamos tudo e pegamos um sol na beira da praia).
A paleta de cores muda, é claro, conforme a individualidade de cada um.
Muitas vezes, porém, não conseguimos, ou não quermos, ou não podemos ser de uma única cor.
Podemos viver como um um arco-íris de personagens.
Cada dia nos exigimos mais, devemos cumprir mais papéis. Precisamos nos desdobrar.
Talvez não saibamos, mas existe tudo isso dentro da gente.
Quanto ao papo do post anterior, Martina, me soa um pouco estranho ter consciência de que se está vivendo um personagem.
A partir do momento que você sabe que é tal coisa, tem consciência que está interpretando o papel, perde a graça.
Tudo isso é muito complexo. Devo pensar mais. Ou não.

Pollena

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Amigo B.Bras


Que tal viver uma vida conectado com o belo?
Ouvir o tilintar dos talheres batendo nos pratos de pasta ao sugo.
O chiar da agua fervendo na chaleira prata em cima do fogao a lenha.
O odor do limao siciliano ao ser cortado em cima da bancada de marmore branco da casa de pedra.
Vamos mudar o olhar diante das coisas.
Viver em um ambiente mais favoravel.
Mudar a energia do ambiente quando o mesmo te incomoda.
Ou quem sabe viver um personagem?
O que voce me diz de tudo isso Pollena? Viver um outro personagem?
Parece o inicio de uma conversa que tivemos ha alguns dias atras......


                                                                                                Martina.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cara Martina

Cara Martina.
Conforme convite, aqui estou eu. Fiquei pensando como e por que poderia participar dessas conversas..... ao ler seu primeiro "post" descobri que também tenho algumas coisas para acrescentar.
Viver em São Paulo, não é a coisa mais legal do mundo, isso se o seu mundo for São Paulo. A cada dia que passa, estou mais convicto que é você que cria o mundo a sua volta e se quiser, pode sofrer interferências dos outros mundos que nos rodeiam. Eu vivo aqui, e não gosto. Mas também não quero elencar os motivos. Não gosto e pronto!!!!!! Quem sabe eu queria viver ai, mas como não é fato (é apenas pensamento) não escrevo sobre isso. Independente de qualquer coisa, também eu sou responsável pelo ambiente onde vivo, pelas pessoas com quem convivo e com aquelas que ainda virão.
O segredo de tudo? Simples: a vida cansa, a rotina nos mata..... por isso, sair um pouco para tomar um ar, é sempre bom. Esse "ar" pode ser um trabalho, uma viagem, um livro......até um sorvete.
Enfim, seja responsáveis pelos seus pensamentos, pelos seus atos e seus desejos.

Sobre o convite que fez a Pollena, sobre o jantar, eu aceito!

Com saudade
B. Brás

Gli Strufolli!

Deixo uma foto dos chamados STRUFOLLI, um doce típico napolitano desta época de festas. Os da foto eu ganhei da minha vizinha. O doce é feito de bolinhas de massa (farinha, ovo, banha e açúcar) frita, envoltas em mel, com frutas cristalizadas e confeitos.
Os italianos são habituados a ligar determinados alimentos com diferentes datas comemorativas. Uma forma colorida de começar um ano novo, não?


Pollena

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Convite aceito!

Oi Martina! Obrigada pelo convite! Vai ser um prazer jantar na tua casa!
Sabe, tenho uma coisa prá te dizer em relação ao post anterior, sobre a alimentação.
Eu bem que havia reparado, já nas primeiras vezes que nos vimos, que você tinha muito cuidado com a alimentação, principalmente em relação à quantidade de calorias dos alimentos. Não estou errada, não é? Prova desse cuidado, era a ausência total de gorduras localizadas! (toda mulher repara isso na outra rssrsrrs).
Você disse que ganhou dois quilos depois que trocou de endereço para a Itália.
Normal, nada mais do que o normal.
Até porque a natureza humana é cruel com o passar dos anos. Já viu alguém diminuir o peso naturalmente com o passar do tempo? Isso é científico.
Vivemos na época do hiper, em que devemos ser 100% saudáveis, nem que para isso seja preciso deixar de comer. É 8 ou 80.
Martina, quem vai reclamar dos teus dois quilos a mais? Acho que até o teu marido gosta mais de você assim!
Precisamos abandonar os extremismos. São eles que nos fazem mal.
Comer seis marschmellows cobertos por chocolate de uma só vez... E daí?
Privar-se de pequenos prazeres como esse significa privar-se de tantas outras pequenas coisas da vida.
A consciência deve pesar por outras coisas. E quando fazemos o bem, ela fica levinha, levinha...

                                                                                                                          Pollena 

sábado, 1 de janeiro de 2011

O alimento e a emoção

Ate que ponto o alimento ingerido é totalmente responsável pelas toxinas liberadas em nosso organismo?

De que vale uma pessoa que consome seis porções diárias de legumes ou frutas, uma vez que a mesma esta sempre estressada, liberando assim as toxinas nocivas ao organismo através de emoções negativas?

Ontem não estava legal. Tinha dores de cabeça, no pescoço e mal estar.
Passei no mercado e comprei uma caixa de marshmellows cobertos por chocolate. Comi exatamente as seis unidades de uma só vez.

Na caixa do produto dizia que tinha 0% de gordura trans, mas a porcentagem de gordura saturada era de 10 %.

Após a ingestão da caixa toda não pude deixar de perceber a sensação benéfica após aquele ato.

Será que esta minha sensação de felicidade e bem estar após ter ingerido o produto possa ter mascarado possíveis substancias tóxicas contidas naquele marshmellow?
  
Hoje, não considero um cidadão saudável aquele que apenas ingere alimentos saudáveis, pois muitos deles morrem de enfarto aos 55 anos por causa do strees no trânsito.

Penso que a alimentação não esteja relacionada somente a ingestão de alimentos e sim de bons pensamentos.

Desejo-te um prato de brócolis e muita risada.
Se conseguir, coma o brócolis, rindo.

BUON  APPETITO!
Que tal jantar um dia desses aqui em casa, Pollena?

Uma viagem a Sardenha.

É um prazer trocar experiencias, afeto e risadas com voce.
A proposito, estive na Sardenha ha 2 anos atrás, mais precisamente na cidade de Elmas.Voce conhece esta bela ilha?
           
        Na Sardenha, os habitantes cultivam árvores de limão em frente às suas casas. A maioria delas tem portões baixos e os habitantes têm o hábito de separar o lixo.
Na verdade, a reciclagemde lixo é lei naquela ilha.
Não usava relógio na Sardenha, me localizava pelo sino da igreja. Todos os dias às 17 horas podia ouvi-lo de casa.Em todas as janelas das casas da Sardenha, é possível encontrar roupas penduradas no varal esperando que o sol apareça.

           Parece que todos os pássaros do mundo vivem lá. É possível ouvi-los em tempo integral.Lá, a água do mar é mais azul e as flores são mais coloridas. Não duvido que na cidade de São Paulo exista tudo isso, mas nunca temos tempo para observar.

         Na Sardenha não existe o hábito de tanto consumismo como em São Paulo.
Parece que as pessoas não ganham muito dinheiro por lá. Com o pouco que ganham conseguem viver com qualidade de vida.

         Pensando desta maneira, imagino que a qualidade de vida possa estar diretamente relacionada ao consumismo. Será?
Quero dizer que, quanto maior o consumo, menor qualidade de vida. Será?

         O consumismo desenfreado que existe em São Paulo nos tornam pessoas sempre ocupadas, pois precisamos sempre trabalhar mais, para que possamos ganhar mais, para comprar determinados objetos que até então parecem ser indispensáveis para nossa sobrevivência.Ainda mais porque o vizinho ou o parente proximo já compraram um daqueles da melhor marca.

           Lá na Sardenha vive-se bem com pouco.
Penso que “nossa felicidade não deva estar ligada à quantidade de posses ou objetos que possuímos”. Frase chavão? Será? Quantas vezes nós a ouvimos durante toda nossa vida? O problema é que não queremos nem pensar em colocar em prática esta teoria.

          O anúncio de TV assim como as propagandas de rua e rádio nos condicionam a ter um determinado estilo de vida que às vezes nem escolhemos. Um tipo de vida voltado ao consumismo onde nossos pensamentos nos direcionam ao ato de comprar e ter sem ao menos saber se realmente necessitamos.

          Para mim, a felicidade esta relacionada ao dinheiro que ganhamos em um trabalho que nos dá prazer. Este trabalho nos permite total qualidade de vida, pois através dele temos tempo necessário para dar uma volta no Ibirapuera com os amigos assim como comer um pão de padaria com manteiga no final da tarde.
   
          Ainda hoje uma amiga brasileira postou em seu facebook” É ótimo (e um privilegio), trabalhar com aquilo q se ama. Condordo. Mas daí vc colocar o seu trabalho na frente de tudo e só se sentir realizado(a) trabalhando? Acho q tem alguma coisa errada..."

Acredito também no poder da doação. Tenho certeza que receberei
tudo em dobro no momento em que mais precisar.

          Nao sei onde esta escrito que qualidade de vida e ter uma tv de plasma assim como um BMW na garagem.Eu so quero o meu pao com manteiga e a sua amizade.

                                                                                                              Martina.