Quem sou eu

Scambio em italiano quer dizer troca. Eu,ou melhor,Martina,estou aqui, junto com minha amiga Pollena para trocar. Uma espécie de permuta de ideias entre duas brasileiras que atualmente vivem na Itália e que fazem deste blog um ponto de encontro.Amigos especiais estao convidados a SCAMBIAR conosco. O que acha Pollena?Nada melhor que:CONVERSAR,COMER e COZINHAR.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vivendo uma vida de metaforas.

Logo cedo, comeco a minha faxina mental.

No decorrer do dia, procuro me alimentar apenas com bons pensamentos.

Ao entardecer, vou ao quintal e planto sementes ferteis em meu jardim.

Quando a noite se aproxima ,nada melhor do que um bom banho relaxante para lavar a alma.

Hoje estou sem assunto, mas como diz o ditado popular, " para bom entendedor meia palavra basta".

Martina.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Bem-vinda, Martina!

Já estava com saudades do nosso bate-papo.

Sobre o poder do invisível:
Acredito que todo poder é invisível. Os seus efeitos é que são físicos.
Diariamente somos bombardeados por essa radiação.
Pierre Bourdieu fala do poder simbólico. Para ele, é um poder invisível que “só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que os exercem”. Ou seja, somos cúmplices desse poder enquanto não nos damos conta de que sofremos seus efeitos ou o praticamos inconscientemente.
Se, como você disse, organizamos nossas vidas em nossa mente mediante o que nossos olhos podem tocar” é porque não compreendemos o invisível.
No entanto, eu acredito que com um pequeno esforço podemos treinar nossos olhos para ver “além de”.
Talvez as últimas páginas da minha vida tenham feito com que a minha leitura de invisível fosse diferente.
Por acaso, você pensa em invisível como um possível sinônimo para destino?
O dia a dia está me ensinando a ser muito prática. Não sei se acredito nessa onda de destino.
O meu destino eu construo a cada amanhecer, através dos meus atos.
Para mim, algumas coisas podem ser explicadas como meros acasos.
Parece muito frio pensar assim?
O tempo passa e eu me engajo cada vez mais nesse partido: não basta só acreditar, tem que realizar.

Pollena

Estou de volta, Polenna.

Finalmente estou de volta.
Minha cabeca repleta de pensamentos, mas meu desejo era viver um pouco sem estes pensamentos.

A proposito , Polenna, voce acredita no poder do invisivel?
Muitas vezes planejamos e organizamos nossas vidas, mediante o que conhecemos.
Organizamos nossas vidas em nossa mente mediante o que nossos olhos podem tocar.
De qualquer forma ,nao quero substimar o poder do invisivel.
Voce ja parou para pensar que este poder, pode estar projetando algo muito melhor do que esperamos ou podemos imaginar?Quem sabe este poder e muito mais criativo ou muito mais inteligente que a gente?
As vezes o que sera melhor para voce hoje ,ainda nao esta ao alcance de seu entendimento.
Quero acreditar neste tal  poder no invisivel onde dizem que coisas maravilhosas podem acontecer.
O que voce acha de tudo isso, amiga?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Grazie, Martina

Martina, obrigada pelas palavras.
Sei que você está tentando fazer com que eu me sinta melhor.
Concordo com tudo que você vem me falando nos últimos tempos.
Mas como sempre te digo, não podemos deixar de nos indignar frente às injustiças.
É muito simples, simplesmente aceitar tudo.
Não podemos ser somente espectadores, vendo a vida passar.
Quanto ao post anterior, concordo. O importante é, sim, ser feliz.
Mas aí vem o outro “mas”. Faz parte da minha personalidade colocar tudo na balança.
Eu vivo o dia de hoje, mas não posso deixar de pensar no amanhã. Sou assim.
A nossa felicidade futura depende, também, daquilo que fizemos hoje.  
Hoje estou menos feliz do que amanhã. É o que eu espero, como protagonista.
Pollena

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sobre nossa ultima conversa,

senti necessidade em te dizer alguma coisa, mas as palavras nao vinham, as palavras se perdiam.
Hoje tudo parece mais claro.
Hoje e mais facil enxergar.
O que realmente e mais importante?
O que priorizar?
Diante de uma situacao como esta tudo se torna menos importante.
O que ontem para  voce era indispensavel ou impraticavel, hoje pode ser pura bobagem.
Se voce fizer do seu momento atual o fator determinante para julgar sua vida, feliz, plena e bela,pode estar entrando por um beco sem saida.
Talvez sua busca por situacoes totalmente planejadas e assertivas possam se confrontar com o INEVITAVEL......lugar onde tudo pode acontecer e que precisamos aceitar as coisas como sao, pois um confronto seria uma batlaha perdida.
Martina

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Podemos sim.......

Consciente ou incoscientemente podemos viver diversos papeis.
Mas, para mim,o importante e viver uma vida livre, sem questionamentos.
Deus nos presenteou com a  "V I D A".
Cabe a cada um curtir seu presentinho de Deus da melhor maneira possivel.
Que cada ser humano seja livre para definir e projetar seus sonhos e metas da maneira que quiser.
E se os demais nao concordarem ,que ao menos tenham respeito por estas escolhas.

Pollena, por que sera que a vida do outro pode incomodar tanto uma outra pessoa?

Ate quando viver uma vida sob questionamentos e julgamentos dos outros?Que cada um questione sua propria vida e seus proprios atos.
Viver uma vida que nao e a sua nao nos permite ver a verdade do outro nem muito menos sentir o amor e o conforto que os bons relacionamentos costumam transmitir.

E se algum dia voces precisarem ,desejo a voce Pollena, e a meu querido amigo Bras,metade da coragem que mora dentro de mim para que possam realizar seus sonhos e que sejam tao felizes quanto eu.

Tudo vale a pena , ate ser 8 ou 80, pois afinal de contas o importante e ser FELIZ.

Martina

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Verdade, Martina

Foi muto interessante aquele papo que tivemos via msn.
Talvez muitos não percebam, mas vivemos como personagens no teatro que é a nossa vida.
Na verdade, são as diferentes identidades que assumimos no mundo contemporâneo.
No tempo das cavernas, talvez não fosse necessário interpretar tanto. Mas hoje, somos mil em um, como aquelas antigas canetas dez cores. Lembram?
O tubo plástico escondia dentro dele dez tonalidades diferentes de cores. Quando acionávamos, era uma só que saía, conforme a nossa necessidade.
No dia a dia, acredito que não é muito diferente. Uma hora somos azul (trabalho), outra verde (marido, mulher, mãe,...), ou ainda podemos ser amarelo (quando largamos tudo e pegamos um sol na beira da praia).
A paleta de cores muda, é claro, conforme a individualidade de cada um.
Muitas vezes, porém, não conseguimos, ou não quermos, ou não podemos ser de uma única cor.
Podemos viver como um um arco-íris de personagens.
Cada dia nos exigimos mais, devemos cumprir mais papéis. Precisamos nos desdobrar.
Talvez não saibamos, mas existe tudo isso dentro da gente.
Quanto ao papo do post anterior, Martina, me soa um pouco estranho ter consciência de que se está vivendo um personagem.
A partir do momento que você sabe que é tal coisa, tem consciência que está interpretando o papel, perde a graça.
Tudo isso é muito complexo. Devo pensar mais. Ou não.

Pollena